segunda-feira, 10 de setembro de 2012

e a torcida pelo PROCULTURA segue forte!

http://www.pelotas.com.br/noticias/detalhe.php?controle=MjAxMi0wOC0yOQ%3D%3D&codnoticia=31959 

Findo o primeiro prazo de análises de projetos culturais com vistas ao Procultura, a Comissão de Análise de Projetos Culturais (CAPC) divulga a relação dos projetos habilitados e não habilitados à segunda fase de julgamento, a ser realizada pelo Conselho Municipal de Cultura (Concult). Os projetos inabilitados à segunda fase do Procultura 2012 possuem o prazo de cinco dias úteis, após a sua publicação oficial, para apresentarem recurso, conforme Edital 001/2012, Item 8.1.

         A edição 2012 do projeto Procultura recebeu um total de 47 projetos, distribuídos nas categorias Música (16), Literatura (11), Artes Visuais (05), Artes Cênicas (05), Cinema (03), Vídeo (02), Manifestações Populares (02), Dança (01) e Artesanato (01).



Projetos habilitados:

01) Parecer: 003/2012

Projeto: A educação musical como um exercício da cidadania

Proponente: Instituto Lar de Jesus

Área: Música



02) Parecer: 008/2012

Projeto: Nostalgia - Primeiro Álbum do Estúdio do Projeto Musa Híbrida

Proponente: Alércio Pereira Júnior

Área: Música



03) Parecer: 010/2012

Projeto: A Flor da Terra

Proponente: Janete Milhão Flores

Área: Música



04) Parecer: 013/2012

Projeto: Exposições de Pinturas "Bucólica", com oficinas de técnica livre de pintura

Proponente: Getúlio Oliveira da Silva

Área: Artes Visuais



05) Parecer: 014/2012

Projeto: Cabeça de Painel - Álbum de Estreia do Compositor Ian Ramil

Proponente: Ian Ramil

Área: Música



06) Parecer: 015/2012

Projeto: Certas Palavras

Proponente: Rogério Vinícius Borges Nascente

Área: Literatura



07) Parecer: 017/2012

Projeto: Nova Terra, Novo Tempo 

Proponente: Edilson Rogério Keiber

Área: Música



08) Parecer: 018/2012

Projeto: Oficina de Artesanato na Escola

Proponente: Marta Helena Gonçalo de Castro Iribarrem

Área: Artesanato



09) Parecer: 021/2012

Projeto: Capoeira nos Bairros

Proponente: Carlos Bento Freitas Barcellos Júnior

Área: Manifestações Populares





10) Parecer: 023/2012

Projeto: Cabaré Aurora

Proponente: Martha Barcellos Grill

Área: Artes Cênicas



11) Parecer: 025/2012

Projeto: Presença Híbrida

Proponente: Tatiana dos Santos Duarte

Área: Artes Cênicas



12) Parecer: 028/2012

Projeto: Soul Vinil

Proponente Heloisa Helena Ferreira Duarte: 

Área: Música



13) Parecer: 033/2012

Projeto: Da Mesma Vertente

Proponente: Paulo José de Oliveira Timm

Música





14) Parecer: 034/2012

Projeto: CD Camareta Novitango

Proponente: Angela Maria Pachon Elias

Área:Música 



15) Parecer: 037/2012

Projeto: Vestígios Violeta

Proponente: Isabel Porto Nogueira

Área: Música



16) Parecer: 043/2012

Projeto: Bailão Cultural

Proponente: Marco Antônio Moreira Xavier

Área: Manifestações Populares

Chamada para o Cabaré no Saber +

Entrevista na Tv Nativa - Pelotas no dia 18/08/2012


quinta-feira, 6 de setembro de 2012

La Celula e FITE 2012



Participei do I FESTIVAL INTERNACIONAL DE TEATRO ESTUDANTIL que aconteceu no me de setembro de 2012, na cidade de Porto Alegre, que tem como objetivo conhecer e reconhecer o que se está a fazer de teatro nos espaços de aprendizagem. O Festival recebeu trabalhos de todas as partes do Brasil e trabalhos oriundos dos Países de Cingapura e Argentina durante todos os dias nos Teatros Municipais da cidade. 
Acompanhei diversos trabalhos, mas um deles chamado: La Célula me tocou profundamente e me encheu de orgulho, pela seriedade e qualidade do fazer teatral. Representando Buenos Aires, um grupo de jovens atores do Instituto Universitário Nacional Del Arte-IUNA coloriram o festival. As portas do Teatro de Câmara Túlio Piva estavam fechadas e uma deliciosa fila formava-se no hall de entrada do Teatro, no horário marcado fomos direcionados a platéia. 
Deparamos-Nos com um cenário muito bem estruturado, grandiosidade feita com parafernálias suscitou dois espaços cênicos: uma taberna e uma rádio. Os Sete atores narram à história de uma trupe de anarquistas que sonham dar o golpe revolucionário no sistema capitalista, Seis mulheres e Um homem com personagens distintos, todos com uma composição corporal expressiva, com muitos cacoetes, como a da personagem Esperta que tinha uma perna engessada e a outra intitulada como Chefe que possuía uma caminhada pesada e marcada, também tinham um belo trabalho de voz, variação de agudo e grave ajudava a dar clima e teatralidade para o espetáculo. 
O Jogo de cena era incrível e sutil entre os dois espaços cênicos, marcações feitas com muito esmero e sem perder a espontaneidade adquirida no processo de criação que se deu a partir de jogos de improvisação da temática abordada.
Entretanto a história era permeada por amor e seu conflito, com isso a personagem intitulada Esperta, resolveu tirar do caminho suas parceiras revolucionárias para ficar com seu amado engenheiro, colocando por água a baixo o golpe revolucionário.
O Núcleo da rádio pirata, que tinha como foco, incentivar a população para a possível revolução, usou do texto composto pelos próprios atores e da linguagem da música em suas interpretações.
A Iluminação do espetáculo foi muito bem arquitetada por uma das atrizes do grupo, que usou de muita propriedade para criar o jogo de luz; ela usou de imagens captadas em outros espaços para inspirar-se na composição do espetáculo.
Após o espetáculo, dois analisadores começaram a discussão sobre o processo de trabalho do grupo e levantando um debate com a platéia, no qual eu fiz duas perguntas para o grupo, uma delas questionei sobre a dificuldade ou não de se trabalhar com um grupo grande de pessoas, (Sete atores) e suas disponibilidades de horários: o grupo me respondeu que sim, essa dificuldade existe, mas que eles usavam a madrugada para trabalhar e que dividiam os núcleos cênicos, como a rádio e os anarquistas, para conseguirem ensaiar mais. Em outra pergunta quis saber se lá em Buenos Aires muitos grupos se constituiam na Universidade, e falei que em Pelotas, por condições de estruturas e falta de incentivo público, tínhamos essa dificuldade de grupos que se deslocassem dos campos da Instituição e tivessem vida própria: Responderam que é muito complicado também lá, mas que eles eram parte de uma outra realidade, que estavam fundando aquele grupo e com muita vontade de trabalhar e fazer teatro. Que bom e que assim continue.

Post de Francesco D'Avila